quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Lux Vidal, Xikrin do Cateté, 1972.

Morte e Vida de uma Sociedade Indígena Brasileira: os Kayapó-Xikrin do rio Cateté, de Lux Boelitz Vidal. São Paulo, HUCITEC/EDUSP, 1977. 268 p.




Na Biblioteca Municipal de Marabá, me deparei com o livro de Lux Vidal. Tal volume, presente na biblioteca e disponível para retirada, pertenceu a Frei Gil Gomes, datado pelo seu presenteador na folha de rosto, a caneta, com o ano de 1978. O livro de Lux Vidal é a publicação de sua tese de doutoramento defendida na USP em 1972, acrescido de um capítulo sobre o estudo ritual realizado em seu mestrado, também pela USP.

"O antropólogo tem uma maneira específica de se ambientar. Imiscui-se num grupo, convive com os indivíduos, trata de estabelecer relações simétricas, porque é de seu interesse e porque são as bases necessárias para o seu trabalho. Acaba adquirindo pai, mãe, tabdjuo (sobrinhos e netos) e um bom número de amigos formais, cujos afins se divertem às suas custas. Por outro lado, o missionário ou a enfermeira estabelecem automaticamente relações assimétricas: "Tudo bom meu filho? vem cá, meu filho, tomar remédio." Eles tem a naturalidade e a segurança de quem sabe." (p.3)

Um comentário:

Unknown disse...
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