domingo, 15 de novembro de 2015

"Mas, na qualidade de filhos endividados para com Deus e a Natureza, devemos prosseguir no trabalho educativo, acordando os
companheiros encarnados, mais experientes e esclarecidos, para a nova era em que os homens cultivarão o solo da Terra por amor e utilizar-se-ão dos animais, com espírito de respeito, educação e entendimento." - Missionários da Luz, ditado pelo espírito André Luiz e recebido por Chico Xavier.

sábado, 17 de outubro de 2015



"Então, como vocês lidam com o caos é lembrar que vocês são um Farol ou transmissor do Equilíbrio Interior. Isso significa realizar a sua União Sagrada interior, de modo que os Códigos de Luz, da Paz e da Harmonia da Quinta Dimensão, possam ser transmitidos em seu ambiente através de seu Corpo de Luz. Até onde vocês escolhem fazer isso cabe a vocês, pois cada um de vocês é um Trabalhador da Luz ou um Guerreiro da Luz, que veio à Terra para participar deste processo.

O Novo Masculino Divino é uma energia que se baseia no Fluxo de Luz e na Manifestação do Amor. É melhor representado pelo “Homem Pássaro”. Nas culturas Indígenas, o Homem Pássaro era uma figura Xamânica que era como uma águia, cujo trabalho era ligar as preces e desejos de seu povo ao Coração do Divino. Na tradição e teologia Cristã, o “Homem Pássaro” eram Anjos que eram mensageiros e mediadores entre o Divino e a Humanidade.

Assim, é claro que quando a Tribo dos Pássaros retorna à Consciência Humana e ao Masculino Divino Sagrado é mais uma vez ancorada na Terra, e, então, haverá uma ponte direta ou um canal entre a humanidade e o Coração Divino. Aqueles que mantiverem o Masculino Divino Sagrado serão as “pontes” entre a Comunidade humana e o Coração Divino.

Estes serão as pessoas que cuidam de suas Comunidades e de suas culturas. Eles administrarão a Terra, porque sabem como ela é preciosa e porque eles a mantêm em confiança para as gerações futuras.

Eles honram todos os seres vivos e respeitam todas as formas de relacionamentos, no amor e na luz. Seu foco está no Amor, no Apoio e nas atividades Comunitárias e Sociais Responsáveis. Eles são respeitados e vivem em Integridade e na Verdade. Eles vivem o seu discurso, e seu poder se irradia de sua Honestidade e Integridade. Eles resplandecem a partir dos seus Corações e de seus Corpos de Luz e são honrados por quem e pelo que eles são em suas Comunidades." UNIÃO SAGRADA: O EQUILÍBRIO RETORNA APÓS A ANCORAGEM DO BRILHO DO MASCULINO SAGRADO - Mensagem de Celia Fenn- 16 de Outubro de 2015

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Na minha morada não pode habitar *
o homem perverso e aquele que engana;
– aquele que mente e que faz injustiça *
perante meus olhos não pode ficar.
(Salmo 100 (101))

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Laboratório de Soluções Sustentáveis

Abordagens de desenvolvimento socioambiental. Florestania. Visão alternativa de políticas social e ambientalmente integradas, que incorporem todos os setores sociais no processo de tomada de decisão e os benefícios de uma mudança em prol da floresta em pé.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

"Em se tratando de uma terra tradicionalmente ocupada por uma comunidade indígena, deve-se deixar claro ainda se os indígenas foram ou não expulsos da área em litígio. Em caso positivo, é imprescindível dizer quais pessoas são apontadas como as responsáveis por esse processo de esbulho, quando e porque isso teria acontecido. Mais, os peritos devem
explicar de maneira cristalina se a área em litígio é ou não imprescindível para a reprodução física e cultural da comunidade indígena envolvida na disputa judicial." - EREMITES DE OLIVEIRA, Jorge; PEREIRA, Levi Marques. Ñande Ru Marangatu: laudo antropológico e histórico sobre uma terra kaiowa na fronteira do Brasil e do Paraguai, município de Antonio João, Mato Grosso do Sul. Dourados: Editora UFGD, 2009, p. 18.
Passo a Passo da Judicialização de Terras Indígenas:
(i) Identificação e delimitação
(ii) Processo de demarcação - pelo Ministério da Justiça
(iii) Homologação - pela Presidência da República.
"De um modo geral, o texto permite perceber que a comunidade indígena em questão foi vítima, na década de 1950, de um processo de esbulho territorial empreendido pelos primeiros grandes proprietários da área, que receberam a titularidade das terras do estado de Mato Grosso. Os autores constataram, ainda, que nesse processo os proprietários contaram com o apoio de aparelhos do Estado e com a omissão dos órgãos indigenistas oficiais, inicialmente o Serviço de Proteção ao Índio (SPI) e depois a sua sucessora, a Funai. Tal processo de esbulho limitou a comunidade a uma pequena área junto ao distrito de Campestre e foi implementado por meio da intimidação e do uso de violência, chegando até mesmo à prática de homicídios. Foi ali que, em 1983, o líder indígena Marcal de Souza - Tupã'i - foi assassinado por ter atuado à frente das reivindicações territoriais dos Kaiowa em Mato Grosso do Sul." - CAVALCANTE, Thiago Leandro Vieira. Resenha da obra EREMITES DE OLIVEIRA, Jorge; PEREIRA, Levi Marques. Ñande Ru Marangatu: laudo antropológico e histórico sobre uma terra kaiowa na fronteira do Brasil e do Paraguai, município de Antonio João, Mato Grosso do Sul. Dourados: Editora UFGD, 2009.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

"Os nossos informantes nos ensinaram que o valor e a capacidade de resistência de um povo não se mede pela sua dimensão demográfica: uma pequenina sociedade humana pode continuar resistindo e sobrevivendo, não importa a que preço, enquanto mantiver viva a crença nos seus valores, apesar dos brancos e da persistente tradição predatória destes." - Roque de Barros Laraia, Prefácio à Segunda Edição de Índios e Castanheiros, 1978.

"Afirmei, então, existir desejos por parte de nossa sociedade de extinguir os silvícolas, quer biologicamente pelas expedições punitivas, quer socialmente através de um tipo precário de proteção. E ainda, que esses desejos tinham como objetivo a posse das terras ocupadas pelos grupos tribais." - Roque de Barros Laraia, Prefácio à Segunda Edição de Índios e Castanheiros, 1978.

terça-feira, 28 de julho de 2015

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Cortando os vínculos com o fascismo

É uma coragem como a de Amnéris Maroni que todos nós precisamos ter em todas as esferas de nossas vidas. Cortar todo e qualquer vínculo emocional que possa alimentar o fascismo, e dizer abertamente para os seres que o encarnam:


"Vocês – Sr X e senhorita Y – foram meus alunos e orientandos, mas no dia de hoje retiro de vocês inclusive o cumprimento. Não mais lhes direi um simples bom dia! Não poso ao lado de fascistas, nem de acompanhantes – ingênuos emocionalmente!? – de fascistas. Definitivamente, vocês não terão mais acesso a mim: facebook, e-mails, blogs. Nossos vínculos emocionais estão definitivamente cortados. Se hesitei em cortá-los, principalmente em relação à senhorita Y, é por que não tinha a clareza que tenho neste momento da monstruosidade dos vínculos mortíferos fascistas. Até nunca mais ver." - Amnéris Maroni, em "Carta para um ex-aluno do IFCH".

Pois, devemos sempre nos lembrar:

"Não vou acolher suas profundas decepções e frustrações com a sua formação e também comigo, Sr. X. Esteja certo disso, não as acolherei e explico o porquê.

Supondo que eu as acolhesse sua arrogância e onipotência aumentariam ainda mais. Pode o leitor imaginar? Se eu as acolhesse Sr X seu mecanismo mortífero que é o de ser o número Um, e para isso matar tudo e todos os outros, ganharia potência máxima. O Sr. despreza todos e se eu acolhesse por um único instante suas frustrações e decepções esse mecanismo de destruição dispararia porque é um fato o Sr. precisou e precisa muito de mim para legitimá-lo. Só que desta vez eu me nego! Para destruir não precisamos de um revólver ou de uma metralhadora, basta a nossa mente! Destruir nossos objetos internos – desobjetalizá-los todos – significa destruir os objetos externos, as pessoas, negar-lhes a vida, sugar-lhes o sangue. Podemos matar tudo e todos sem dar um único tiro. Mas por aí não há caminhos, o ódio tem pernas curtas: não leva a lugar nenhum." - Amnéris Maroni, em "Carta para um ex-aluno do IFCH".

E hoje o dia para mim é de festa: o dia de cortar todos os laços emocionais que de alguma forma me fazem posar ao lado de fascistas. Até nunca mais ver!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Experiência Religiosa Contemporânea - doença, cura e religião

Reverendo Ivaldo Salles, ministro da Igreja Anglicana e capelão da Capelania do Hospital Correia Picanço, especializado em atendimento a doentes de Aids em estado terminal, oferece uma análise muito arguta do estado atual da experiência religiosa contemporânea. A entrevista está na edição especial do Boletim ABIA (n.o 56, Novembro de 2008), com o dossiê "Respostas religiosas à epidemia de Aids". Segue excerto:

"Quais são os desafios do seu trabalho?

O grande desafio não é mais o castigo de Deus,
nem peste gay, mas é, hoje, o problema da
adesão aos medicamentos. Nós estamos
vivendo hoje num momento pós-cristão,
agente não está mais naquele momento da
Teologia da Libertação. Infelizmente nossos
heróis foram expulsos, outros foram mortos,
então a gente não tem mais aquele foco bem
definido como Frei Beto trazia, como Leonardo
Boff trazia. Então o foco do religioso hoje é a
prosperidade. Uma ênfase na prosperidade e
na cura e essa ênfase traz também uma subje-
tividade, que é a questão assim, você não
precisa mais tomar medicamento, Jesus vai
curar você. Uma forma de crer não racional,
mas na perspectiva de um misticismo
semântico e anti-científico.

Então, a idéia da cura, da promessa de cura, faz
com que as pessoas abandonem o tratamento,
e no hospital a gente vai ter que desconstruir
todo um equívoco religioso, tanto sobre adesão
a terapia aos antiretrovirais ( TARV), quanto ao
uso correto e responsável do preservativo em
todas as relações sexuais.

Mas como esse paciente lida com a
medicação?


Por causa das muitas promessas de cura, de
que “quem aceita Jesus nunca fica doente, pois
doença é sinônimo de pecado”
, aqueles que
abandonam o tratamento acabam no
internamento do Leito Dia ou do isolamento
em decorrência de uma pneumonia, tuber-
culose, meningite e outras doenças graves. Aí
se decepcionam com seu líder espiritual, com
sua comunidade de fé e até mesmo com Deus.
São muitos os pacientes que sofrem algum
tipo de interferência religiosa nesse tratamen-
to. Por isso, há muitos que abandonam a terapia
e aí tem todo um problema de como fazer
com que a pessoa não abandone sua fé. Neste
sentido, a capelania contribui para que a pessoa
aprenda a lidar com a terapia e com sua fé ao
mesmo tempo. A sua escolha e prática religiosa
deve fortalecer a sua adesão aos medicamen-
tos. A grande sacada é isso, entende, a Cape-
lania é uma terapia complementar. Fazer ade-
são não é brincadeira, tem muitos efeitos cola-
terais — náuseas, vômitos, alucinações,
lipo-distrofia — são muitos medicamentos e
esque-mas terapêuticos, às vezes falta
medicamento...

E a religião, o que traz para as pessoas?

Vai ajudá-las a manter a esperança, a manter a
fé, a buscar no Ser Supremo uma saída para
viver com dignidade, com auto-estima, a amar,
a sonhar e ter esperança que o sol vai brilhar
amanhã. A capelania entrou para poder ser um
espaço de acolhida, de escuta e de ação no
monitoramento da saúde e também de resgate
da terapia. Então a gente troca, o capelão, que
ele não é psicólogo, não é assistente social,
nem é médico. Mas um orientador espiritual,
um conselheiro profissional de teologia que
vai somar com o psiquiatra, com o psicólogo,
com o infectologista, com o farmacêutico, com
o enfermeiro, enfim, vai somar junto a uma
equipe de trabalho para que o paciente resgate
a sua terapia. Se está internado no hospital,
certamente é porque não estava fazendo a
terapia adequadamente. Então, a maioria dos
internamentos em HIV/Aids no Correia Picanço
e nos outros hospitais é problema de adesão
aos medicamentos. E preciso ter uma equipe
(multi e inter) profissional interagindo com
respeito, com tranqüilidade, com responsabi-
lidade e capacidade nesse trabalhar para que o
paciente volte a tomar a medicação e tome
essa medicação livre, espontaneamente e corretamente."