“Desde suas origens, a RCC se debateu entre sua potencialidade carismática (autonomia dos leigos alicerçados na certeza de serem portadores também do sagrado, exercendo os dons e carismas do Espírito Santo) e a institucionalização do carisma. No entanto, a RCC sucumbiu à rotinização e burocratização da sua capacidade de oposição ao sistema religioso estabelecido, tornando-se um movimento que vivencia o paradoxo entre a espontaneidade do carisma e a cooptação, mediante mecanismos de controle da instituição eclesial.” (Carranza Renovação Carismática: origens, mudanças e tendências. 1998:48)
Interessante: a Brenda vê sob o ponto de vista de uma cooptação eclesial do carisma ardoroso, através do mecanismo de burocratização (institucionalização). Não posso dizer que ela está errada, de fato isso acontece, por um lado. Mas por outro lado, o que acontece é o fiel leigo todo autônomo cheio de dons, que ao mesmo tempo é o grande ortodoxo: é uma ortodoxia que advém da própria mística (!!), como no caso da apropriação recente do milagre de Santa Gianna para defesa da criminalização do aborto.
terça-feira, 13 de julho de 2010
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