" - Seja você mesmo - disse ele. - Duvide de tudo. Seja desconfiado.
- Mas não gosto de ser assim, Dom Juan.
- Não se trata de você gostar ou não. O que importa é o que você pode usar como escudo. Um guerreiro tem que usar tudo o que puder para fechar sua brecha mortal, quando ela se abre. (...)
- Como é que um guerreiro deve morrer, então? - perguntou Dom Genaro, exatamente no meu tom de voz.
- Um guerreiro morre com dificuldade - disse Dom Juan. - Sua morte tem de lutar para levá-lo. Um guerreiro não se entrega a isso.
(...)
Comentei que ele sempre achava defeito no que eu fazia, não importa como eu o fizesse.
- Isso não é verdade! - exclamou ele. - Não há defeito no modo do guerreiro. Siga-o e seus atos não poderão ser criticados por ninguém."
CASTANEDA, Carlos. Porta para o Infinito (Tales of Power). Editora Record, 1974, p. 71.
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