A propriedade intelectual tem ido historicamente em direção a um "capitalismo intelectual", devido a insistência em se conceber a propriedade intelectual como invenção, e não como informação. A política de propriedade intelectual deve, sobremodo, estar perpassada por uma forte noção de domínio público. Tal noção deve se pautar na idéia da obra enquanto criação coletiva.
"Como criação coletiva, a arte nas redes é considerada um lugar de
experimentação, uma área de jogo, uma vez que o fluxo não permite o
congelamento de formas que resultem em uma obra acabada; ela está sempre em
mudança de acordo com os deslocamentos dos participantes no jogo. Nela o
artista cria com suas ações uma outra relação com o mundo, “tornando visível o
invisível, através e com o outro” (Prado 2003). A rede é um espaço aberto às
múltiplas possibilidades, “um grande campo de ação nômade” segundo Prado
(2003); campo esse em que os viajantes interagem construindo acontecimentos
transitórios, que se transformam a cada passagem de novos viajantes."
(Não consegui saber o autor, mas está aqui)
Ver também:
NUNES,"Uma apropriação crítica dos novos Meios"
MEDITAÇÃO DE SEXTA: «Obedientemente, cronicando»
Há 5 semanas
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