A propriedade intelectual tem ido historicamente em direção a um "capitalismo intelectual", devido a insistência em se conceber a propriedade intelectual como invenção, e não como informação. A política de propriedade intelectual deve, sobremodo, estar perpassada por uma forte noção de domínio público. Tal noção deve se pautar na idéia da obra enquanto criação coletiva.
"Como criação coletiva, a arte nas redes é considerada um lugar de
experimentação, uma área de jogo, uma vez que o fluxo não permite o
congelamento de formas que resultem em uma obra acabada; ela está sempre em
mudança de acordo com os deslocamentos dos participantes no jogo. Nela o
artista cria com suas ações uma outra relação com o mundo, “tornando visível o
invisível, através e com o outro” (Prado 2003). A rede é um espaço aberto às
múltiplas possibilidades, “um grande campo de ação nômade” segundo Prado
(2003); campo esse em que os viajantes interagem construindo acontecimentos
transitórios, que se transformam a cada passagem de novos viajantes."
(Não consegui saber o autor, mas está aqui)
Ver também:
NUNES,"Uma apropriação crítica dos novos Meios"
segunda-feira, 27 de julho de 2009
domingo, 26 de julho de 2009
Revistas de Antropologia
Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud
Revista sobre estudos de Juventude.
Revista Alteridades
Revista de Antropologia del Departamento de Antropología de la Universidad Autónoma Metropolitana-Iztapalapa interesado en la publicación de trabajos de investigación, reflexión teórica y reseñas originales, relacionados con temas de cultura y antropología.
Revista Cultura y Religión
Instituto ISLUGA PRAT
Universidad Arturo Prat, Chile (ISLUGA)
Revistas de Antropologia da América Latina e Caribe
Redalyc - repositório digital.
Mais um repositório digital
reunindo algumas revistas de Antropologia.
Revista Enfoques: Revista Eletrônica dos Alunos da Pós em Antropologia e Sociologia/ UFRJ
Desde 2002. Aceitação de artigos daqueles todos os em condições de pós-graduandos. Destaque para o número março de 2008, com artigo de Cadu Henning sobre geração e identidade gay; assim como com artigo de Edlaine Gomes (CEBRAP), com artigo sobre religião na metrópole, espaço público e utilização do sagrado.
Revista sobre estudos de Juventude.
Revista Alteridades
Revista de Antropologia del Departamento de Antropología de la Universidad Autónoma Metropolitana-Iztapalapa interesado en la publicación de trabajos de investigación, reflexión teórica y reseñas originales, relacionados con temas de cultura y antropología.
Revista Cultura y Religión
Instituto ISLUGA PRAT
Universidad Arturo Prat, Chile (ISLUGA)
Revistas de Antropologia da América Latina e Caribe
Redalyc - repositório digital.
Mais um repositório digital
reunindo algumas revistas de Antropologia.
Revista Enfoques: Revista Eletrônica dos Alunos da Pós em Antropologia e Sociologia/ UFRJ
Desde 2002. Aceitação de artigos daqueles todos os em condições de pós-graduandos. Destaque para o número março de 2008, com artigo de Cadu Henning sobre geração e identidade gay; assim como com artigo de Edlaine Gomes (CEBRAP), com artigo sobre religião na metrópole, espaço público e utilização do sagrado.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Estética da Fome
"a mais nobre manifestação cultural da fome é a violência."
" Pelo Cinema Novo: o comportamento exato de um faminto é a
violência, e a violência de um faminto não é primitivismo. Fabiano é
primitivo? Antão é primitivo? Corisco é primitivo? A mulher de Porto das
Caixas é primitiva?
Do Cinema Novo: uma estética da violência antes de ser primitiva e
revolucionária, eis aí o ponto inicial para que o colonizador compreenda a
existência do colonizado: somente conscientizando sua possibilidade única, a
violência, o colonizador pode compreender, pelo horror, a força da cultura
que ele explora. Enquanto não ergue as armas, o colonizado é um escravo: foi
preciso um primeiro policial morto para o francês perceber um argelino.
De uma moral: essa violência, contudo, não está incorporada ao ódio,
como também não diríamos que está ligada ao velho humanismo colonizador.
O amor que esta violência encerra é tão brutal quanto a própria violência,
porque não é um amor de complacência ou de contemplação, mas um amor de
ação e transformação."
- Glauber Rocha, 1965.
" Pelo Cinema Novo: o comportamento exato de um faminto é a
violência, e a violência de um faminto não é primitivismo. Fabiano é
primitivo? Antão é primitivo? Corisco é primitivo? A mulher de Porto das
Caixas é primitiva?
Do Cinema Novo: uma estética da violência antes de ser primitiva e
revolucionária, eis aí o ponto inicial para que o colonizador compreenda a
existência do colonizado: somente conscientizando sua possibilidade única, a
violência, o colonizador pode compreender, pelo horror, a força da cultura
que ele explora. Enquanto não ergue as armas, o colonizado é um escravo: foi
preciso um primeiro policial morto para o francês perceber um argelino.
De uma moral: essa violência, contudo, não está incorporada ao ódio,
como também não diríamos que está ligada ao velho humanismo colonizador.
O amor que esta violência encerra é tão brutal quanto a própria violência,
porque não é um amor de complacência ou de contemplação, mas um amor de
ação e transformação."
- Glauber Rocha, 1965.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Georges Bataille
Livro: História do Olho.
Belíssima capa de edição que desconheço. Bem diferente da edição brasileira, pela Cosac Naify, onde temos uma fotografia de capa de uma bunda coberta por duas mãos. Aqui, temos o leite escorrendo pelas pernas da garota que segura ovos em suas mãos, as quais ao contrário de esconder, estão aqui para oferecer. Primazia ilustrativa do romance.
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