Tinha até me esquecido como uma das coias mais maravilhosas da vida é ir ao cinema.
Assiti a um filme romeno fascinante. A verdade está mesmo no leste europeu.
Nunta muta
Romênia / Luxemburgo / França, 2008
97 min, Comédia Dramática
Diretor: Horatiu Malaele
Horatiu Malaele é um dos atores e diretores de teatro mais populares da Romênia. Trabalha há mais de dez anos no prestigiado Teatro Bulandra, de Bucareste (comparado ao Teatro Odeon, de Paris). Montou e interpretou grandes autores, de Tchekhov a Goldoni, de Ionesco a Molière. Malaele já atuou em mais de 50 filmes romenos e participou de Amém, de Costa Gavras, em 2002. É também caricaturista: cerca de três mil retratos seus já foram peças em mais de trinta exposições romenas e internacionais.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Arte como Criação Coletiva e Propriedade Intelectual
A propriedade intelectual tem ido historicamente em direção a um "capitalismo intelectual", devido a insistência em se conceber a propriedade intelectual como invenção, e não como informação. A política de propriedade intelectual deve, sobremodo, estar perpassada por uma forte noção de domínio público. Tal noção deve se pautar na idéia da obra enquanto criação coletiva.
"Como criação coletiva, a arte nas redes é considerada um lugar de
experimentação, uma área de jogo, uma vez que o fluxo não permite o
congelamento de formas que resultem em uma obra acabada; ela está sempre em
mudança de acordo com os deslocamentos dos participantes no jogo. Nela o
artista cria com suas ações uma outra relação com o mundo, “tornando visível o
invisível, através e com o outro” (Prado 2003). A rede é um espaço aberto às
múltiplas possibilidades, “um grande campo de ação nômade” segundo Prado
(2003); campo esse em que os viajantes interagem construindo acontecimentos
transitórios, que se transformam a cada passagem de novos viajantes."
(Não consegui saber o autor, mas está aqui)
Ver também:
NUNES,"Uma apropriação crítica dos novos Meios"
"Como criação coletiva, a arte nas redes é considerada um lugar de
experimentação, uma área de jogo, uma vez que o fluxo não permite o
congelamento de formas que resultem em uma obra acabada; ela está sempre em
mudança de acordo com os deslocamentos dos participantes no jogo. Nela o
artista cria com suas ações uma outra relação com o mundo, “tornando visível o
invisível, através e com o outro” (Prado 2003). A rede é um espaço aberto às
múltiplas possibilidades, “um grande campo de ação nômade” segundo Prado
(2003); campo esse em que os viajantes interagem construindo acontecimentos
transitórios, que se transformam a cada passagem de novos viajantes."
(Não consegui saber o autor, mas está aqui)
Ver também:
NUNES,"Uma apropriação crítica dos novos Meios"
domingo, 26 de julho de 2009
Revistas de Antropologia
Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud
Revista sobre estudos de Juventude.
Revista Alteridades
Revista de Antropologia del Departamento de Antropología de la Universidad Autónoma Metropolitana-Iztapalapa interesado en la publicación de trabajos de investigación, reflexión teórica y reseñas originales, relacionados con temas de cultura y antropología.
Revista Cultura y Religión
Instituto ISLUGA PRAT
Universidad Arturo Prat, Chile (ISLUGA)
Revistas de Antropologia da América Latina e Caribe
Redalyc - repositório digital.
Mais um repositório digital
reunindo algumas revistas de Antropologia.
Revista Enfoques: Revista Eletrônica dos Alunos da Pós em Antropologia e Sociologia/ UFRJ
Desde 2002. Aceitação de artigos daqueles todos os em condições de pós-graduandos. Destaque para o número março de 2008, com artigo de Cadu Henning sobre geração e identidade gay; assim como com artigo de Edlaine Gomes (CEBRAP), com artigo sobre religião na metrópole, espaço público e utilização do sagrado.
Revista sobre estudos de Juventude.
Revista Alteridades
Revista de Antropologia del Departamento de Antropología de la Universidad Autónoma Metropolitana-Iztapalapa interesado en la publicación de trabajos de investigación, reflexión teórica y reseñas originales, relacionados con temas de cultura y antropología.
Revista Cultura y Religión
Instituto ISLUGA PRAT
Universidad Arturo Prat, Chile (ISLUGA)
Revistas de Antropologia da América Latina e Caribe
Redalyc - repositório digital.
Mais um repositório digital
reunindo algumas revistas de Antropologia.
Revista Enfoques: Revista Eletrônica dos Alunos da Pós em Antropologia e Sociologia/ UFRJ
Desde 2002. Aceitação de artigos daqueles todos os em condições de pós-graduandos. Destaque para o número março de 2008, com artigo de Cadu Henning sobre geração e identidade gay; assim como com artigo de Edlaine Gomes (CEBRAP), com artigo sobre religião na metrópole, espaço público e utilização do sagrado.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Estética da Fome
"a mais nobre manifestação cultural da fome é a violência."
" Pelo Cinema Novo: o comportamento exato de um faminto é a
violência, e a violência de um faminto não é primitivismo. Fabiano é
primitivo? Antão é primitivo? Corisco é primitivo? A mulher de Porto das
Caixas é primitiva?
Do Cinema Novo: uma estética da violência antes de ser primitiva e
revolucionária, eis aí o ponto inicial para que o colonizador compreenda a
existência do colonizado: somente conscientizando sua possibilidade única, a
violência, o colonizador pode compreender, pelo horror, a força da cultura
que ele explora. Enquanto não ergue as armas, o colonizado é um escravo: foi
preciso um primeiro policial morto para o francês perceber um argelino.
De uma moral: essa violência, contudo, não está incorporada ao ódio,
como também não diríamos que está ligada ao velho humanismo colonizador.
O amor que esta violência encerra é tão brutal quanto a própria violência,
porque não é um amor de complacência ou de contemplação, mas um amor de
ação e transformação."
- Glauber Rocha, 1965.
" Pelo Cinema Novo: o comportamento exato de um faminto é a
violência, e a violência de um faminto não é primitivismo. Fabiano é
primitivo? Antão é primitivo? Corisco é primitivo? A mulher de Porto das
Caixas é primitiva?
Do Cinema Novo: uma estética da violência antes de ser primitiva e
revolucionária, eis aí o ponto inicial para que o colonizador compreenda a
existência do colonizado: somente conscientizando sua possibilidade única, a
violência, o colonizador pode compreender, pelo horror, a força da cultura
que ele explora. Enquanto não ergue as armas, o colonizado é um escravo: foi
preciso um primeiro policial morto para o francês perceber um argelino.
De uma moral: essa violência, contudo, não está incorporada ao ódio,
como também não diríamos que está ligada ao velho humanismo colonizador.
O amor que esta violência encerra é tão brutal quanto a própria violência,
porque não é um amor de complacência ou de contemplação, mas um amor de
ação e transformação."
- Glauber Rocha, 1965.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Georges Bataille
Livro: História do Olho.
Belíssima capa de edição que desconheço. Bem diferente da edição brasileira, pela Cosac Naify, onde temos uma fotografia de capa de uma bunda coberta por duas mãos. Aqui, temos o leite escorrendo pelas pernas da garota que segura ovos em suas mãos, as quais ao contrário de esconder, estão aqui para oferecer. Primazia ilustrativa do romance.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
AGENDA
33º Encontro Anual da ANPOCS
Data: 26 a 30 de outubro de 2009
Local: Caxambu, MG
Inscrições: até 29 de junho de 2009
Informações: http://www.anpocs.org.br/portal/
Não aceitaram o trabalho, mas vamos lá ver qual é.
XV Jornadas sobre Alternativas Religiosas na América Latina
Data: 11 a 14 de novembro de 2009
Local: Santiago do Chile.
Data final para submissão dos resumos de trabalho: 30 de junho de 2009.
xvjornadas@usach.cl
Idéia de Proposta: os territórios marginais do Perlongher para pensar a religião juvenil.
Marginalidade, espaço urbano, a antropologia que se atentava à comunidade e que agora percebe o fluxo, as ressonâncias, os não-grupos dispersos na malha urbana.
Movimento religioso, ocupação dos espaços. Religiosidade nos corpos.
Bibliografia de território religioso (David Harvey).
Data: 26 a 30 de outubro de 2009
Local: Caxambu, MG
Inscrições: até 29 de junho de 2009
Informações: http://www.anpocs.org.br/portal/
Não aceitaram o trabalho, mas vamos lá ver qual é.
XV Jornadas sobre Alternativas Religiosas na América Latina
Data: 11 a 14 de novembro de 2009
Local: Santiago do Chile.
Data final para submissão dos resumos de trabalho: 30 de junho de 2009.
xvjornadas@usach.cl
Idéia de Proposta: os territórios marginais do Perlongher para pensar a religião juvenil.
Marginalidade, espaço urbano, a antropologia que se atentava à comunidade e que agora percebe o fluxo, as ressonâncias, os não-grupos dispersos na malha urbana.
Movimento religioso, ocupação dos espaços. Religiosidade nos corpos.
Bibliografia de território religioso (David Harvey).
terça-feira, 26 de maio de 2009
Ser afetada. Être Affecté.
“[...] ocupar tal lugar no sistema de feitiçaria não me informa nada sobre os afetos do outro; ocupar tal lugar afeta-me, quer dizer, mobiliza e modifica meu próprio estoque de imagens, sem contudo instruir-me sobre aqueles dos meus parceiros”. (FAVRET-SAADA, 2005, p. 159)
“Na verdade, eles exigiam de mim que eu experimentasse pessoalmente por minha própria conta – não por aquela da ciência – os efeitos reais dessa rede particular de comunicação humana em que consiste a feitiçaria. Dito de outra forma: eles queriam que aceitasse entrar nisso como parceira e que ali investisse os problemas da minha existência de então”.(FAVRET-SAADA, 2005, p.157)
"ter um diário muito circunstanciado dos eventos: durante o período do trabalho de campo, esta é uma assistência essencial, que permite suportar a experiência de despossessão de si (o primeiro momento lógico), e de se comportar menos estupidamente com as pessoas; após o período de campo, este é um documento precioso sobre o qual a análise poderá se apoia. [...] Este diário não é um espaço de recreação pessoal [...]: ele é uma ferramenta de trabalho, a inscrição de uma experiência [...], e seu assunto é a exploração de um sistema de lugares por um sujeito qualquer, o etnólogo, no caso”. (FAVRET-SAADA, 2004)
(FAVRET-SAADA, “Ser Afetado” – trad. Paula Siqueira. In: Cadernos de Campo, nº13. São Paulo: FFLCH/USP, 2005, p.155-161. p.159)
“Ser afetado” é um experienciar das mesmas forças que atravessam os nativos: não uma representação delas." - Ricardo Martins Freire.
“Na verdade, eles exigiam de mim que eu experimentasse pessoalmente por minha própria conta – não por aquela da ciência – os efeitos reais dessa rede particular de comunicação humana em que consiste a feitiçaria. Dito de outra forma: eles queriam que aceitasse entrar nisso como parceira e que ali investisse os problemas da minha existência de então”.(FAVRET-SAADA, 2005, p.157)
"ter um diário muito circunstanciado dos eventos: durante o período do trabalho de campo, esta é uma assistência essencial, que permite suportar a experiência de despossessão de si (o primeiro momento lógico), e de se comportar menos estupidamente com as pessoas; após o período de campo, este é um documento precioso sobre o qual a análise poderá se apoia. [...] Este diário não é um espaço de recreação pessoal [...]: ele é uma ferramenta de trabalho, a inscrição de uma experiência [...], e seu assunto é a exploração de um sistema de lugares por um sujeito qualquer, o etnólogo, no caso”. (FAVRET-SAADA, 2004)
(FAVRET-SAADA, “Ser Afetado” – trad. Paula Siqueira. In: Cadernos de Campo, nº13. São Paulo: FFLCH/USP, 2005, p.155-161. p.159)
“Ser afetado” é um experienciar das mesmas forças que atravessam os nativos: não uma representação delas." - Ricardo Martins Freire.
domingo, 24 de maio de 2009
Liminaridade
:::::
"...e quem está no alto deve experimentar o que significa estar embaixo." - Victor Turner, O Processo Ritual (p. 119).
"...e quem está no alto deve experimentar o que significa estar embaixo." - Victor Turner, O Processo Ritual (p. 119).
domingo, 10 de maio de 2009
Etnografia
"Para desaguar em uma escrita etnográfica a própria pesquisa precisaria ser uma "pesquisa etnográfica" (seja de campo ou em arquivo, ou com outros meios. Seja utilizando-se parcialmente dados quantitativos). Mas, como torná-la uma "pesquisa etnográfica"?" - Suely Kofes.
(sobre se a etnografia é só escrita ( e se se trata de encontrar a narrativa adequada) a proposta de Suely é considerá-la como "pesquisa e escrita").
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