terça-feira, 28 de julho de 2015

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Cortando os vínculos com o fascismo

É uma coragem como a de Amnéris Maroni que todos nós precisamos ter em todas as esferas de nossas vidas. Cortar todo e qualquer vínculo emocional que possa alimentar o fascismo, e dizer abertamente para os seres que o encarnam:


"Vocês – Sr X e senhorita Y – foram meus alunos e orientandos, mas no dia de hoje retiro de vocês inclusive o cumprimento. Não mais lhes direi um simples bom dia! Não poso ao lado de fascistas, nem de acompanhantes – ingênuos emocionalmente!? – de fascistas. Definitivamente, vocês não terão mais acesso a mim: facebook, e-mails, blogs. Nossos vínculos emocionais estão definitivamente cortados. Se hesitei em cortá-los, principalmente em relação à senhorita Y, é por que não tinha a clareza que tenho neste momento da monstruosidade dos vínculos mortíferos fascistas. Até nunca mais ver." - Amnéris Maroni, em "Carta para um ex-aluno do IFCH".

Pois, devemos sempre nos lembrar:

"Não vou acolher suas profundas decepções e frustrações com a sua formação e também comigo, Sr. X. Esteja certo disso, não as acolherei e explico o porquê.

Supondo que eu as acolhesse sua arrogância e onipotência aumentariam ainda mais. Pode o leitor imaginar? Se eu as acolhesse Sr X seu mecanismo mortífero que é o de ser o número Um, e para isso matar tudo e todos os outros, ganharia potência máxima. O Sr. despreza todos e se eu acolhesse por um único instante suas frustrações e decepções esse mecanismo de destruição dispararia porque é um fato o Sr. precisou e precisa muito de mim para legitimá-lo. Só que desta vez eu me nego! Para destruir não precisamos de um revólver ou de uma metralhadora, basta a nossa mente! Destruir nossos objetos internos – desobjetalizá-los todos – significa destruir os objetos externos, as pessoas, negar-lhes a vida, sugar-lhes o sangue. Podemos matar tudo e todos sem dar um único tiro. Mas por aí não há caminhos, o ódio tem pernas curtas: não leva a lugar nenhum." - Amnéris Maroni, em "Carta para um ex-aluno do IFCH".

E hoje o dia para mim é de festa: o dia de cortar todos os laços emocionais que de alguma forma me fazem posar ao lado de fascistas. Até nunca mais ver!