sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

"Bem, isto quanto à vida diurna e terrena dos viventes Araweté, esse agrupamento caótico, errático e descuidade de plantadores de milho e caçadores das matas do Ipixuna. Porque toda noite, a noite toda, as vozes sobrepostas dos xamãs põem em cena o lado invisível do mundo, aquele onde o sentido da vida Araweté está depositado: o céu, com seus deuses e seus mortos. Cantando infatigavelmente dentro de suas pequenas casas conjugais ou nos pátios fronteiros a elas, cada xamã traz uma multidão de divindades celestes - os Máï - e de almas de mortos para passearem a terra. Esses cantos, solos individuais induzidos por sonhos ou por transe de tabaco, são discursos extensos e elaborados, que não só narram os acontecimentos em curso no mundo celeste (o lugar em que as coisas realmente acontecem, aos olhos Araweté) como comentam e consagram ou determinam os ritmos econômicos da aldeia e os eventos da vida cotidiana. O canto xamanístico é o discurso por excelência, a palavra em sua potência plena. E assim, o xamã Araweté distingue-se da maioria de seus congêneres amazônicos por ser menos um curador que um orador, ou melhor, um narrador do que falam os deuses: seus cantos são citações dos discursos divinos, não enunciados na primeira pessoa." - VIVEIROS DE CASTRO, E. "Escatologia pessoal e poder entre os Araweté" In Religião e Sociedade, 13/3, novembro 1986.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Eu me reconcilio com os meus fracassos e os agradeço pela oportunidade que estes me deram para que eu pudesse reconhecer meus erros, desleixos, indisciplinas e fraquezas. Eu me reconcilio com os meus planos malfadados e os agradeço porque me posicionaram em um campo aberto de infinitas possibilidades. Eu agradeço a minha Pátria porque não há outro lugar em que meu coração se sinta mais confortado senão aqui. Eu agradeço a minha Pátria por ter gerado em seu ventre os grandes mestres que auxiliam meu caminho.



Eu me entrego à força deste mar e iço as velas da minha embarcação, para que Deus me leve para onde Ele quiser. E confiante, nesta barca, já posso me alegrar.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

As Sete Leis Espirituais do Êxito

(fonte: http://caminoaldespertarr.blogspot.com.es/)

As sete leis espirituais do êxito são princípios poderosos que nos ajudarão a alcançar o domínio de si mesmo. Estes princípios podem ser facilmente postos em prática para alcançar o êxito em todas as áreas da vida. Se prestamos atenção a estas leis e colocamos em prática os exercícios, veremos que podemos tornar realidade qualquer coisa que desejarmos. Incluída toda a abundância e todo o êxito que desejemos. Também veremos que nossa vida se torna mais alegre e próspera, porque estas leis também são as leis espirituais da vida. Aquelas que fazem com que viver valha a pena.

O êxito tem muitos aspectos, e a riqueza material - que não é outra coisa senão o fluxo abundante de todas as coisas boas até nós - é só um de seus componentes. A saúde, a energia, o entusiasmo pela vida, a realização nas relações pessoais, a liberdade criativa, a estabilidade emocional e psicológica, a paz e o bem estar também fazem parte do êxito. Porém há um elemento adicional que é indispensável para alcançar o êxito: a compreensão de nossa verdadeira natureza.

Somos uma manifestação da divindade, e ao menos que cultivemos a semente da divindade que levamos dentro de nós, nunca poderemos nos realizar. Portanto, o êxito verdadeiro é o despertar da divindade em qualquer lugar aonde vamos e em qualquer coisa que vejamos. Quando começamos a viver a vida como a expressão milagrosa da divindade a todo momento, compreendemos o verdadeiro significado do êxito. As sete leis espirituais do êxito nos fala da forma com que a natureza cria tudo o que existe e como nós podemos aplicá-la em nossas vidas. Nos fala da abertura de consciência, o poder de nossos pensamentos e emoções e o deixarmos fluir entre as infinitas possibilidades que nos dá o Universo.

1. A lei de potencialidade pura (ou consciência pura)

Pode se nomear de muitas maneiras, mas em realidade é o Ser, o que somos realmente. Se pratica fazendo silêncio, estabelecendo o compromisso de não julgar e estando em contato íntimo com a natureza.

Para aplicar a lei da potencialidade pura, fará o seguinte:
Me colocarei em contato com o campo da potencialidade pura, destinando tempo todos os dias a estar em silêncio, limitando-me somente a ser. Também me sentarei sozinha a meditar em silêncio pelo menos duas vezes ao dia, aproximadamente durante trinta minutos pela manhã e trinta pela noite. Destinarei tempo todos os dias a estar em comunhão com a natureza e ser testemunha silenciosa da inteligência que reside em cada coisa vivente. Me sentarei em silêncio a observar um pôr do sol, ou a escutar o ruído do oceano ou de um rio, ou simplesmente a sentir o aroma de uma flor. No êxtase de meu próprio silêncio, e estando em comunhão com a natureza, desfrutarei o palpitar milenário da vida, o campo da potencialidade pura e da criatividade infinita. Praticarei o hábito de não julgar. Começarei o dia dizendo: "Hoje não julgarei nada do que me suceda", e durante todo o dia me repetirei que não devo julgar.

2. A lei de dar
É o mesmo dar e receber porque o Universo flui desta maneira e se exercita aprendendo a dar tudo aquilo que buscamos receber. Quer dizer: se busco amor, tenho que dar amor. Se busco prosperidade,tenho que ajudar os outros a serem prósperos.

Para aplicar a lei de dar, farei o seguinte:
Levarei um presente a qualquer lugar aonde vá e para qualquer pessoa com quem me encontre. Este presente pode ser um elogio, uma flor ou uma oração. Hoje darei algo a todas as pessoas com quem me encontre, para iniciar assim o processo de colocar em circulação a alegria, a riqueza e a prosperidade em minha vida e na dos demais. Hoje receberei com gratidão todos os presentes que a vida me dê. Receberei os presentes da natureza: a luz do sol e o canto dos pássaros, as chuvas da primavera ou as primeiras neves do inverno. Também estarei aberto a receber dos demais, seja um presente material, dinheiro, um elogio ou uma oração. Me comprometerei a manter em circulação a abundância dando e recebendo os dons mais preciosos da vida: carinho, afeto, apreço e amor. Cada vez que me encontre com alguém, lhe desejarei em silêncio felicidade, alegria e bem estar.

3. A lei do karma (Ação e reação. Causa e efeito)
Se trabalha nos tornando conscientes das escolhas que fazemos em cada momento e tornando-nos responsáveis destas escolhas.

Para aplicar a lei do karma, farei o seguinte:
Hoje observarei as decisões que tome em cada momento. E com o simples fato de observar estas decisões, as trarei para minha consciência. Saberei que a melhor maneira de me preparar para qualquer momento do futuro é estar totalmente consciente do presente. Sempre que tome minhas decisões, que faça uma escolha, me formularei duas perguntas: Quais são as consequencias desta decisão que estou tomando? Trarei com esta decisão felicidade e realização tanto para mim como para aqueles a quem afetará esta decisão?
Depois pedirei orientação a meu coração, e me deixarei guiar por sua mensagem de bem estar ou mal estar. Se me sinto bem com a decisão, sigo adiante sem temor. Se a decisão me produz mal estar, me deterei a observar as consequencias de minha ação com minha visão interior. Esta orientação me permitirá tomar espontaneamente decisões corretas tanto para mim como para todos os que me rodeiam.

4. A lei do menor esforço
É a lei favorita de todos mas a que mais nos custa pois estamos acostumados a fazer tudo com o maior esforço. Há muitas crenças que vão de encontro a esta lei, por exemplo, "ganhará o pão com o suor da tua face". A lei do menor esforço se pratica através da aceitação, aceitar o que nos ocorre no momento presente e se ativa através de não defender nosso ponto de vista, não querer sempre ter a razão e observar muito como funciona a natureza. "Esse momento é como deve ser". Havendo aceitado as coisas como são, tomarei responsabilidade por minha situação e por todos aqueles eventos que eu perceba como problemas. Hoje minha consciência se manterá estabelecida na não-defesa. Renunciarei à necessidade de defender meu ponto de vista.

Para aplicar a lei do menor esforço, farei o seguinte:
Praticarei a aceitação. Hoje aceitarei as pessoas, as situações, as circunstâncias e os sucessos tal como se apresentam. Saberei que este momento é como deve ser, porque todo o universo é como deve ser. Não lutarei contra todo o universo pondo-me contra o momento presente. Minha aceitação é total e completa. Aceito as coisas como são neste momento, não como eu gostaria que fossem. Havendo aceitado as coisas como são, aceitarei a responsabilidade de minha situação e de todos os eventos que percebo como problemas. Sei que assumir a responsabilidade significa não culpar a nada nem a nada de minha situação (e isto me inclui). Também sei que todo problema é uma oportunidade disfarçada, e que esta atitude de alerta ante todas as oportunidades me permite transformar este momento em um benefício maior. Hoje minha consciência manterá uma atitude não-defensiva. Renunciarei a necessidade de defender meu ponto de vista. Não sentirei a necessidade de convencer ou persuadir aos demais de que aceitem meu ponto de vista. Permanecerei aberto a todas as opiniões sem me ater rigidamente a nenhuma delas.

5. A lei da intenção e do desejo
Começamos a nos tornar conscientes de como desejar e obter. Se deseja no presente, se põe a intenção no futuro e se desapega do resultado. Se vou atirar uma flecha no alvo, tenho que manter minha atenção no presente, ou seja, em tensionar o arco para trás e direcionar bem a flecha para o alvo. Ou seja, minha intenção no presente, minha intenção no futuro e ao mesmo tempo, desapegar do fruto da ação. Isto seria, não me importa quantos competidores há neste torneio. Não me importa se vou ganhar um prêmio. Não me importa se vou sair nas capas das revistas. Não me importa se vou perder. Tudo isso afasto de mim para ter pura atenção no presente, pura intenção no futuro e desapegarme do fruto da ação. As ações que realizamos desta forma adquirem muita potência.

Para aplicar a lei da intenção e do desejo, farei o seguinte:
Farei uma lista de todos os meus desejos, e a levarei comigo aonde quer que eu vá. Olharei a lista antes de entrar em meu silêncio e minha meditação. A olharei antes de dormir pelas noites. A olharei ao despertar pelas manhãs. Libertarei esta lista de meus desejos e a entregarei ao seio da criação, confiando e crendo que quando as coisas não são como eu quero, há uma razão, e que quando parece que as coisas não estão saindo bem, há uma razão. E que no plano cósmico há desenhado para mim mais grandeza, tem para mim alguns desígnios muito mais importantes que aqueles que eu possa conceber. Recordarei praticar a consciência do momento presente em todos os meus atos. Não permitirei que os obstáculos consumam ou dissipem a concentração de minha atenção no momento presente. Aceitarei o presente tal como é, e projetarei o futuro através das minhas intenções e meus desejos mais profundos e queridos.

6. Lei do desapego
Só temos o presente.
Esta lei ativa a consciência do momento presente e a glória de viver nele. E ajuda a nos firmar na sabedoria da inseguridade da vida.

Para aplicar a lei do desapego, farei o seguinte:
Hoje me comprometerei a não ter apego. Me permitirei e permitirei aos que me rodeiam a liberdade de ser como são. Não imporei com rigidez minha opinião de como devem ser as coisas. Não forçarei as soluções dos problemas, para não criar problemas novos. Participarei em tudo com total e absoluto desprendimento (desapego). Hoje converterei a incerteza em um elemento essencial de minha experiência. E graças a esta disponibilidade para aceitar a incerteza, as soluções surgirão espontaneamente dos problemas, da confusão, da desordem e do caos. Quanto mais incertas pareçam as coisas, mais seguro me sentirei porque a incerteza é o caminho até a liberdade. Por meio da sabedoria da incerteza, encontrarei minha segurança. Penetrarei no campo de todas as possibilidades e esperarei a emoção que tem lugar quando me mantenho em aberto a uma infinidade de alternativas. Quando entrar no campo de todas as possibilidades, experimentarei todo o regozijo, a aventura, a magia e o mistério da vida.

7. A lei do Dharma
É a lei do propósito na vida.
Todos viemos à vida para cumprir um propósito e somente nós podemos descobrir qual é. Como expressar este propósito e como usá-lo para ajudar aos demais, é parte de nossa aprendizagem. Esta lei se ativa perguntando-nos, quando vamos fazer algo, "como posso ajudar?", em lugar de "que ganho com isso?"; Esta mudança de pergunta interna traz uma grande evolução espiritual, faz com que nosso espírito se faça presente e apóie nossas ações.

Para aplicar a lei do Dharma, farei o seguinte: hoje cultivarei com amor ao Deus em embrião que reside no fundo de minha alma. Prestarei atenção ao espírito interior que anima tanto meu corpo como minha mente. Despertarei a esta quietude profunda do interior do meu coração. Manterei a consciência do ser atemporal e eterno, em meio a experiência limitada pelo tempo. Farei uma lista de meus talentos únicos. Depois farei uma lista das coisas que me encanta fazer quando estou expressando meus talentos únicos. Quando expresso meus talentos únicos e os utilizo em serviço da humanidade, perco a noção do tempo, minha alma se expande e produzo abundância tanto em minha vida como na vida dos demais. Todos os dias me perguntarei: "Como posso servir?" e "Como posso ajudar?". As respostas a estas perguntas me permitirão ajudar e servir com amor aos demais seres humanos.

O conhecimento destas leis traz uma grande transformação.
Se firme na vida simples, Flávia. Vá fazer seu próprio pão.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Litoral do Piauí, Antropologia

Temas e sugestões bibliográficas para Regime Dedicação Exclusiva em Antropologia Social no Campus de Parnaíba, Edital17/2013 - UFPI:

*Inscrições até 26/02

TEMAS

1. Antropologia, cultura, estrutura e
sociedade.
2. O humano entre unidade biológica e
diversidade cultural.
3. Princípios gerais de antropologia da
saúde.
4. Relação saúde/doença e suas
representações sociais.
5. Medicina oficial e medicina popular
6. Doença como polo natural e a cura
como polo cultural.
7. As comunidades tradicionais e a
percepção social do processo saúde x
doença.
8. As concepções de saúde na sociedade
de classes.
9. Cuidado e práticas populares em saúde.
10. Doença dos nervos

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

1. BURGOS, J.M. Antropologia Breve, Madrid: Diel, 2013.
2. CANGUILHEM, Georges. Escritos sobre a medicina. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2005.
3. CARVALHO, Fernanda S. Koixomuneti: Xamanismo e prática de cura entre os Terena.
São Paulo: Terceira Margem, 2008.
4. CASTRO, Celso (org.). Franz BOAS - Antropologia Cultural, Jorge Zahar: 2004.
5. Da Matta, R. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social.; Petropolis: Vozes,
1981.
6. DUARTE, L. F. Da Vida Nervosa (Nas Classes Trabalhadoras Urbanas). Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor/CNPq, 1986.
7. FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979
8. LAPLANTINE, François. Antropologia da doença. São Paulo: Martins Fonte, 2004.
9. LARAIA, R B. Cultura: Um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
1988.
10. LARAIA, Roque de Barros. CULTURA - Um Conceito Antropológico, Rio de Janeiro:
JORGE ZAHAR, 2002.
11. MINAYO, M. C. De Souza & Outro (org). Antropologia, saúde e envelhecimento. Rio de
Janeiro; Fiocruz, 2002.
12. SILVA, Tomaz Tadeu da (org), IDENTIDADE E DIFERENÇA – a perspectiva dos
estudos culturais. Petrópolis: Vozes. 2000

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Nova Terra, Ano 2.

Alerta de energia de 23/01: "Agora, estamos sendo solicitados a realmente estarmos seguros do que realmente queremos. Como queremos que seja a nossa vida." Sonhar, sonhar e viver o sonho tal qual o recebemos. Não acreditar mais nas aparências de um ambiente que parece ser o mesmo; já não é mais, tudo está transformado, o sonho é já realidade e precisa ser vivido com a máxima fé e confiança. Reconhecer todos os primores que recebemos, nossa iluminação. Tudo já estava aqui, nós é que estávamos cegos. A crosta da ilusão caiu de nossos olhos, bem vinda, Nova Terra, nova casa!
Era um café numa cidadela do interior do estado de São Paulo. Na parede, um quadro que dizia ser a fé o melhor combustível, e Jesus, o melhor motorista para a estrada da vida. E dizia mais: que os fracassos eram curvas; e os empregos, pneus furados. Guardei a filosofia do café no coração, e segui em paz.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Amazônia, Antropologia

Temas para a prova escrita e didática do Edital 006/2014, Instituto de Natureza e Cultura de Benjamin Constant (AM):

1. A Antropologia Britânica: Funcionalismo e Estrutural-Funcionalismo;
2. A Antropologia Francesa: Etnologia Francesa e Estruturalismo;
3. A Antropologia Norte-Americana: Culturalismo e Interpretativismo;
4. A Antropologia e o Marxismo;
5. A Antropologia Brasileira e a Antropologia Latino-Americana;
6. Estudos de gênero, família, organização social e parentesco;
7. Identidade, nacionalidade e etnicidade em regiões de fronteira;
8. História Indígena e Política Indigenista na Amazônia;
9. História, Mitos e Cosmologias das populações Ameríndias;
10. A Antropologia e os Encontros Coloniais.

http://procomun.ufam.edu.br/concursos/concursos-prof-de-carreira

Inscrições de 13/01/2014 a 14/02/2014.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014



"Se observarmos as aves, veremos que compartilham os grãos com que se alimentam, bem como a água que bebem, pois a natureza assim o previu. O homem, entretanto, cobra até mesmo a água que fornece ao semelhante, ainda que os frutos da criação estejam, em princípio, disponíveis para todos os seres. Assim, no reino humano, há quem se sinta dono do que pertence a todos. Por quê? Porque esse reino tem seguido leis terrenas criadas pela sua própria mente e não as leis cósmicas, de alcance maior." - Trigueirinho, A Busca da Síntese. São Paulo: Editora Pensamento, 1990, p. 230
“A pesquisa científica exigia de mim a passagem preliminar pelo ritual de iniciação. Até a minha morte serei reconhecido a todas as Mães de Santo que me trataram como um filho branco e compreenderam, com seu dom superior de intuição, minha ânsia por novos alimentos culturais e pressentiram que meu pensamento cartesiano não suportaria as novas substâncias como verdadeiros alimentos” Roger Bastide, Estudos afro-brasileiros